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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Ser Ninguém



E este é o milagre,
quando você aceita ser ninguém, 
quando você se torna tão comum 
quanto todos os outros,
quando não quer mais reconhecimento,
quando pode existir como se não existisse. 

Estar ausente é o milagre.

As pessoas têm medo de ser ninguém
porque toda sua personalidade
terá então desaparecido.

Nome, fama, respeitabilidade,
tudo isso terá desaparecido,
daí o medo. 

Mas a morte irá levá-las, 
de qualquer forma. 

Aqueles que são sensatos,
permitem que essas coisas 
se vão por conta própria.

Então não haverá mais nada
para a morte levar.

Então todo o medo desaparecerá,
porque a morte não pode chegar até você, 
já que nada terá restado para ela. 
A morte não pode matar um ninguém.

Você está aqui,
de certa forma, 
e ainda assim não está.

Você está aqui,
por causa da velha associação
com o corpo, 
mas olhe com cuidado 
e verá que não está. 
E esse reconhecimento, 
onde há puro silêncio 
e puro estado-de-ser, 
isso é sua realidade, 
que a morte não pode destruir. 

Essa é a sua eternidade, 
sua imortalidade.

Não há nada a temer.
Não há nada a perder. 
E se você pensar que perdeu algo 

– nome, respeitabilidade, fama -,

todas essas coisas não possuem valor.
São brinquedos de crianças, 
não servem para as pessoas maduras. 

Você deve amadurecer, 
você deve ‘ser’ apenas.

Seu ser-alguém é tão pequeno. 
Quanto mais você é alguém,
menor é. 

Quanto mais você é ninguém, 
maior se torna. 

Seja absolutamente ninguém 
e você será um com a própria existência.

OSHO

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