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domingo, 18 de março de 2012

Charles Aznavour



Ela
Pode ser o rosto que eu não consigo esquecer.
Um traço de prazer ou arrependimento
Talvez meu tesouro ou o preço que eu tenho que pagar.
Ela pode ser a música que o verão canta.
Pode ser o frescor que o outono traz.
Talvez centenas de coisas diferentes
No espaço de um dia.

Ela
Pode ser a bela ou a fera.
Talvez fartura ou a fome.
Pode transformar cada dia em um paraíso ou em um inferno.
Ela pode ser o espelho dos meus sonhos.
Um sorriso refletido em um riacho
Ela pode não ser o que parece ser
Dentro da sua concha.

Ela, que sempre parece tão feliz no meio da multidão.
Cujos olhos podem ser tão secretos e tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos quando  choram.
Ela pode ser o amor, que não se espera que dure.
Pode vir para a mim das sombras do passado.
Que eu vou me lembrar até o dia que eu morrer

Ela
Pode ser a razão pela qual sobrevivo
O porquê e o motivo de eu estar vivo
A única que que eu vou cuidar prontamente ao longo dos anos durante as adversidades.
Eu  pegarei as risadas e as lágrimas dela
E farei delas todas as minhas lembranças
Para onde ela for... eu tenho que estar
O sentido da minha vida é

Ela, ela, ela

************
E em francês:


Essa música me emociona todas as vezes em que a escuto. 
O olhar sensível masculino sobre o universo feminino, que pode ter "centenas de faces diferentes, no espaço de um dia".

sábado, 10 de março de 2012

Neruda



Quero apenas cinco coisas.. 
Primeiro é o amor sem fim 
A segunda é ver o outono 
A terceira é o grave inverno 
Em quarto lugar o verão 
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando

(Pablo Neruda)



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