Cotidiano I
Pessoas que passam apressadas
Não percebem os raios de sol por entre os prédios
Pessoas que andam de cabeça baixa
Não redescobrem segredos a cada passo
Pessoas que vivem de cara amarrada
Não deixam a emoção transbordar num sorriso
Muitos passaram por ali e não viram
Ou não quiseram ver
Mas, naquele instante, nasceu um milagre
Numa esquina como muitas
Num bar como outro qualquer
Num ônibus como tantos
Alguém era feliz!
(Angela Cunha)
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